A marca “XRP” registada em 2013 volta ao centro das atenções exatamente quando a SWIFT anuncia o início de testes operacionais em transações com ativos digitais previstas para 2025. Um aspecto interessante é que esta coincidência traz de volta a atenção para a interoperabilidade, pagamentos transfronteiriços e normas ISO 20022, com possíveis implicações práticas para bancos e infraestruturas.
De acordo com os dados coletados pela nossa equipe de pesquisa sobre sistemas de pagamento (monitoramento 2019–2025), os projetos piloto que combinaram mensagens estruturadas e ligação ao livro razão DLT mostraram reduções significativas nas exceções operacionais e melhorias na visibilidade de ponta a ponta.
Analistas da indústria observam como a convergência entre ISO 20022 e soluções tokenizadas está a acelerar casos de uso para liquidez instantânea em corredores de alto volume. Pessoalmente, tenho acompanhado algumas integrações de prova de conceito entre bancos e redes DLT e confirmo que a complexidade da integração requer governança, testes de resiliência e procedimentos de conformidade detalhados.
O que ressurgiu: a marca XRP de 2013
Documentos de arquivo mostram um pedido junto ao Escritório de Patentes e Marcas dos EUA em 31 de dezembro de 2013 para o sinal distintivo “XRP”, registado na classe internacional 36 ( serviços financeiros ) com o número de registro 4,458,993 (WIPO; Justia — registro ). Não é uma patente, mas sim um registro de marca para proteger o uso do nome em um contexto comercial.
Natureza legal: uma marca registada protege o nome nos mercados de referência; não confere direitos exclusivos sobre a tecnologia ou a rede DLT.
Âmbito de utilização: a marca pode ser referenciada em contratos, ofertas e documentação de serviços de pagamento, facilitando a conformidade da marca.
Por que agora: testes operacionais do SWIFT em 2025
O SWIFT anunciou o início de testes operacionais para transações com ativos digitais, com o objetivo de garantir a interoperabilidade entre diferentes livros contábeis e aproveitar a mensageria ISO 20022 para reconciliação e monitorização de ponta a ponta. Deve-se notar que a iniciativa visa conectar o sistema bancário tradicional com redes DLT sem comprometer a segurança, a conformidade e a escalabilidade.
Para estruturar o perímetro, o SWIFT atende mais de 11.000 instituições em mais de 200 países e territórios, tornando o impacto dos testes potencialmente sistêmico, especialmente em fluxos transfronteiriços de alto volume.
Implicações legais e comerciais da marca
Marca vs tecnologia: a proteção do nome “XRP” apoia acordos comerciais e licenciamento, mas não equivale a um sinal verde técnico ou regulatório.
Conformidade: o uso da marca não substitui os requisitos KYC/AML, verificações de sanções, relatórios e avaliações prudenciais.
Contratual: uma propriedade de marca bem definida reduz ambiguidades nas ofertas de serviços e na documentação com instituições financeiras.
Interoperabilidade técnica: conectar DLT e bancos
O desafio não é apenas legal. É principalmente técnico e sobre integração:
Mensagens e normas: a conformidade com a ISO 20022 permite dados mais ricos e reconciliação automatizada. Para uma visão técnica e requisitos de implementação, consulte o nosso guia: ISO 20022: significado e impacto nos pagamentos.
Wallets institucionais: gestão de chaves, custódia e segregação de ativos em conformidade com as políticas bancárias.
Ponte e conectores: criação de ligações seguras entre livros razão heterogéneos, com trilha de auditoria e completa rastreabilidade.
Liquidação: coordenação entre mensagens de pagamento e liquidação de transações em livro/fora do livro.
No debate do mercado, redes como XRP e Hedera (HBAR) são frequentemente mencionadas para casos de uso como liquidez tokenizada e pagamentos instantâneos. Neste contexto, o âmbito dos testes SWIFT diz respeito à orquestração de transações através de múltiplas infraestruturas DLT, com a participação de bancos e operadores internacionais.
Impacto nos pagamentos transfronteiriços
Velocidade e transparência: melhoria dos tempos de liquidação e maior visibilidade das transações de ponta a ponta.
Redução de erros: a adoção de dados estruturados de acordo com a ISO 20022 permite a redução de exceções e soluções manuais.
Liquidez: possibilidade de usar tokens e depósitos tokenizados como colateral ou meio de liquidação em corredores selecionados.
Escalabilidade: os testes irão avaliar os custos da rede, a capacidade de processamento e a resiliência operacional.
Box — Quais as alterações para bancos e clientes
Interoperabilidade: integração entre SWIFT e DLT para conectar sistemas existentes a novas redes de liquidação.
Conformidade: a rastreabilidade em cadeia suporta verificações KYC/AML e triagens de sanções, enquanto uma sólida governança de dados continua a ser necessária.
Custos esperados: esperam-se eficiências na gestão de exceções e reconciliações, embora permaneçam incertezas em relação às taxas de rede e à custódia institucional.
Linha do tempo: testes operacionais esperados em 2025, com adoções graduais e perímetros controlados antes de um lançamento mais amplo.
Riscos e limitações
Regulamentação: persistem incertezas quanto ao tratamento prudencial, contabilidade e ao regime aplicável para tokens em diferentes jurisdições.
Custos e desempenho: é necessário um equilíbrio entre taxas de rede, latência e requisitos de disponibilidade 24/7/365.
Governança: é essencial definir claramente os papéis e responsabilidades entre os operadores on-chain e off-chain.
Risco reputacional: a sensibilidade ao contexto regulatório — incluindo quaisquer disputas no mundo cripto — permanece alta.
Linha do Tempo Essencial
2013 — Pedido da marca "XRP" junto do USPTO a 31 de dezembro de 2013 (número de registo 4,458,993, classe 36) (WIPO; Justia — registo).
2025 — SWIFT anuncia o início de testes operacionais em transações com ativos digitais usando mensagens ISO 20022 (SWIFT — comunicado oficial).
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XRP: a marca de 2013 ressurgiu enquanto a SWIFT inicia testes operacionais de DLT — Impactos nos pagamentos globais...
A marca “XRP” registada em 2013 volta ao centro das atenções exatamente quando a SWIFT anuncia o início de testes operacionais em transações com ativos digitais previstas para 2025. Um aspecto interessante é que esta coincidência traz de volta a atenção para a interoperabilidade, pagamentos transfronteiriços e normas ISO 20022, com possíveis implicações práticas para bancos e infraestruturas.
De acordo com os dados coletados pela nossa equipe de pesquisa sobre sistemas de pagamento (monitoramento 2019–2025), os projetos piloto que combinaram mensagens estruturadas e ligação ao livro razão DLT mostraram reduções significativas nas exceções operacionais e melhorias na visibilidade de ponta a ponta.
Analistas da indústria observam como a convergência entre ISO 20022 e soluções tokenizadas está a acelerar casos de uso para liquidez instantânea em corredores de alto volume. Pessoalmente, tenho acompanhado algumas integrações de prova de conceito entre bancos e redes DLT e confirmo que a complexidade da integração requer governança, testes de resiliência e procedimentos de conformidade detalhados.
O que ressurgiu: a marca XRP de 2013
Documentos de arquivo mostram um pedido junto ao Escritório de Patentes e Marcas dos EUA em 31 de dezembro de 2013 para o sinal distintivo “XRP”, registado na classe internacional 36 ( serviços financeiros ) com o número de registro 4,458,993 (WIPO; Justia — registro ). Não é uma patente, mas sim um registro de marca para proteger o uso do nome em um contexto comercial.
Natureza legal: uma marca registada protege o nome nos mercados de referência; não confere direitos exclusivos sobre a tecnologia ou a rede DLT.
Âmbito de utilização: a marca pode ser referenciada em contratos, ofertas e documentação de serviços de pagamento, facilitando a conformidade da marca.
Por que agora: testes operacionais do SWIFT em 2025
O SWIFT anunciou o início de testes operacionais para transações com ativos digitais, com o objetivo de garantir a interoperabilidade entre diferentes livros contábeis e aproveitar a mensageria ISO 20022 para reconciliação e monitorização de ponta a ponta. Deve-se notar que a iniciativa visa conectar o sistema bancário tradicional com redes DLT sem comprometer a segurança, a conformidade e a escalabilidade.
Para estruturar o perímetro, o SWIFT atende mais de 11.000 instituições em mais de 200 países e territórios, tornando o impacto dos testes potencialmente sistêmico, especialmente em fluxos transfronteiriços de alto volume.
Implicações legais e comerciais da marca
Marca vs tecnologia: a proteção do nome “XRP” apoia acordos comerciais e licenciamento, mas não equivale a um sinal verde técnico ou regulatório.
Conformidade: o uso da marca não substitui os requisitos KYC/AML, verificações de sanções, relatórios e avaliações prudenciais.
Contratual: uma propriedade de marca bem definida reduz ambiguidades nas ofertas de serviços e na documentação com instituições financeiras.
Interoperabilidade técnica: conectar DLT e bancos
O desafio não é apenas legal. É principalmente técnico e sobre integração:
Mensagens e normas: a conformidade com a ISO 20022 permite dados mais ricos e reconciliação automatizada. Para uma visão técnica e requisitos de implementação, consulte o nosso guia: ISO 20022: significado e impacto nos pagamentos.
Wallets institucionais: gestão de chaves, custódia e segregação de ativos em conformidade com as políticas bancárias.
Ponte e conectores: criação de ligações seguras entre livros razão heterogéneos, com trilha de auditoria e completa rastreabilidade.
Liquidação: coordenação entre mensagens de pagamento e liquidação de transações em livro/fora do livro.
No debate do mercado, redes como XRP e Hedera (HBAR) são frequentemente mencionadas para casos de uso como liquidez tokenizada e pagamentos instantâneos. Neste contexto, o âmbito dos testes SWIFT diz respeito à orquestração de transações através de múltiplas infraestruturas DLT, com a participação de bancos e operadores internacionais.
Impacto nos pagamentos transfronteiriços
Velocidade e transparência: melhoria dos tempos de liquidação e maior visibilidade das transações de ponta a ponta.
Redução de erros: a adoção de dados estruturados de acordo com a ISO 20022 permite a redução de exceções e soluções manuais.
Liquidez: possibilidade de usar tokens e depósitos tokenizados como colateral ou meio de liquidação em corredores selecionados.
Escalabilidade: os testes irão avaliar os custos da rede, a capacidade de processamento e a resiliência operacional.
Box — Quais as alterações para bancos e clientes
Interoperabilidade: integração entre SWIFT e DLT para conectar sistemas existentes a novas redes de liquidação.
Conformidade: a rastreabilidade em cadeia suporta verificações KYC/AML e triagens de sanções, enquanto uma sólida governança de dados continua a ser necessária.
Custos esperados: esperam-se eficiências na gestão de exceções e reconciliações, embora permaneçam incertezas em relação às taxas de rede e à custódia institucional.
Linha do tempo: testes operacionais esperados em 2025, com adoções graduais e perímetros controlados antes de um lançamento mais amplo.
Riscos e limitações
Regulamentação: persistem incertezas quanto ao tratamento prudencial, contabilidade e ao regime aplicável para tokens em diferentes jurisdições.
Custos e desempenho: é necessário um equilíbrio entre taxas de rede, latência e requisitos de disponibilidade 24/7/365.
Governança: é essencial definir claramente os papéis e responsabilidades entre os operadores on-chain e off-chain.
Risco reputacional: a sensibilidade ao contexto regulatório — incluindo quaisquer disputas no mundo cripto — permanece alta.
Linha do Tempo Essencial
2013 — Pedido da marca "XRP" junto do USPTO a 31 de dezembro de 2013 (número de registo 4,458,993, classe 36) (WIPO; Justia — registo).
2025 — SWIFT anuncia o início de testes operacionais em transações com ativos digitais usando mensagens ISO 20022 (SWIFT — comunicado oficial).
Fontes